Dia 16 de outubro, terça feira, 15hs - Auditorio do BADPI - INPA Campus 2
quinta-feira, 11 de outubro de 2012
Biogeografia das áreas secas da Australia
Apresentação / Discussão com o Dr Adam Stow - Macquarie University - Australia
Dia 16 de outubro, terça feira, 15hs - Auditorio do BADPI - INPA Campus 2
Dia 16 de outubro, terça feira, 15hs - Auditorio do BADPI - INPA Campus 2
quarta-feira, 19 de setembro de 2012
Biogeografia da Amazônia - Apresentação e discussão
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Dia 21 de setembro, Sexta Feira
15hs
Auditorio do BADPI (a confirmar)
MacArthur & Wilson na Amazônia?! Ensaios
ornitológicos em biogeografia de ilhas
Sérgio
Henrique Borges
Fundação
Vitória Amazônica
Animais e plantas que habitam ilhas ao redor do planeta sempre
fascinaram filósofos, naturalistas e pesquisadores modernos. A influência das
ilhas no pensamento biológico é claramente ilustrada pelos “insights”
fundamentais que Darwin e Wallace tiveram a partir de suas experiências de campo
nas ilhas de Galápagos e do arquipélago Malaio, respectivamente. A partir do
modelo de equilíbrio dinâmico de MacArthur e Wilson, proposto no fim dos anos 1960,
o estudo da biota das ilhas se consolidou como uma disciplina com explícita capacidade
preditiva. Nas últimas décadas novas sínteses de estudos da biodiversidade em
ilhas aperfeiçoaram o modelo de MacArthur e Wilson, mantendo a biogeografia de
ilhas como uma disciplina dinâmica e estimulante. Mas o que a biogeografia de
ilhas tem a contribuir com o estudo da biodiversidade na Amazônia, um bioma
notório pela continuidade e grande extensão de área ocupada por seus ambientes?
Vários ambientes que compõem o bioma amazônico se manifestam em forma de ilhas
reais (p. ex. ilhas fluviais) ou de hábitats insulares (p. ex. campinas
amazônicas). Atividades antropogênicas deram origem a hábitats insulares como
fragmentos florestais e ilhas em lagos artificiais de hidrelétricas. Além
disso, inundações da bacia amazônica mediadas por incursões marinhas ocorridas
em vários momentos do período geológico, podem ter deixados marcas históricas
na organização da biota atual (ilhas históricas). Nesta palestra são
apresentados alguns resultados de estudos com aves em sistemas naturalmente
ilhados na Amazônia: montanhas guianenses (tepuis) do norte da bacia, campinas
de areia branca ao norte do rio Amazonas e ilhas fluviais do Rio Negro. As
distribuições das aves nestes distintos sistemas apresentaram padrões às vezes
concordantes, às vezes discordantes dos previstos pelos modelos clássicos de
biogeografia de ilhas. Como conclusão preliminar eu acredito que modelos de
biogeografia de ilhas podem ser úteis como marcos referenciais para se estudar
a biodiversidade dos ambientes de natureza insular na Amazônia.
sábado, 1 de setembro de 2012
terça-feira, 21 de agosto de 2012
terça-feira, 31 de julho de 2012
Biogeografia de Aves Amazônicas - Discussão de Artigos
Próxima reunião:
Artigo:
SONG DIVERGENCE BY SENSORY DRIVE IN AMAZONIAN BIRDS
Joseph A. Tobias,1 Job Aben,2 Robb T. Brumfield,3,4 Elizabeth P. Derryberry,3 Wouter Halfwerk,5 Hans Slabbekoorn,5 and Nathalie Seddon1,6
Evolution 64-10: 2820–2839
Dia 8 de agosto - QUARTA FEIRA - 15hs
Auditório do BADPI / INPA
Artigo:
SONG DIVERGENCE BY SENSORY DRIVE IN AMAZONIAN BIRDS
Joseph A. Tobias,1 Job Aben,2 Robb T. Brumfield,3,4 Elizabeth P. Derryberry,3 Wouter Halfwerk,5 Hans Slabbekoorn,5 and Nathalie Seddon1,6
Evolution 64-10: 2820–2839
Biogeografia de Aves Amazônicas - Discussão de Artigos
24 de Julho de 2012
Como a capacidade de dispersão das diferentes espécies de Furnarídeos afeta a taxa de diversificação? Maior capacidade de dispersão colabora para geração de diversidade ou restringe o processo de especiação?
terça-feira, 17 de julho de 2012
Biogeografia de Aves Amazônicas - Discussão de artigos
10 de julho de 2012
Discussão de dois artigos sobre biogeografia de aves das florestas Neotropicais:
A palaeobiogeographic model for biotic
diversification within Amazonia over
the past three million years
Camila C. Ribas1,2,*, Alexandre Aleixo3, Afonso C. R. Nogueira4,
Cristina Y. Miyaki5 and Joel Cracraft2
diversification within Amazonia over
the past three million years
Camila C. Ribas1,2,*, Alexandre Aleixo3, Afonso C. R. Nogueira4,
Cristina Y. Miyaki5 and Joel Cracraft2
Proc. R. Soc. B (2012) 279, 681–689
Climatic oscillations shape the phylogeographical
structure of Atlantic Forest fire-eye antbirds
(Aves: Thamnophilidae)
MARCOS MALDONADO-COELHO
structure of Atlantic Forest fire-eye antbirds
(Aves: Thamnophilidae)
MARCOS MALDONADO-COELHO
Biological Journal of the Linnean Society, 2012, 105, 900–924
Biogeografia de Aves Amazônicas - Discussão de artigo
Dia 26 de junho de 2012:
Sex and Sociality in a disconnected world: a review of the impacts of habitat fragmentation on animal social interactions
Banks, S. C.; Piggot, M. P.; Stow, A. J.; and Taylor, A. C. 2007. Can J. Zool. 85: 1065-1079.
Discutimos nas últimas semanas hipóteses de origem e manutenção da biota amazônica, chamando a ateção para a importância de adequar a escala temporal dos etudos em biogeografia, buscando associações entre a idade de diversificação de linhagens e a idade de eventos hipotetizados como promotores da diversificação estudada (e.g. formação de drenagens e interflúvios, cadeias de montanhas, refugios florestais). Discutimos o efeito dos grandes rios para especiação alopátrica através de vicariancia, e os possiveis efeitos das oscilações climaticas do Pleistoceno, particularmente do Ultimo Maximo Glacial, a 18 kya, na re-organização da distribuição geográfica de espécies amazônicas, mediada por frgamentação de ambientes florestais em um period mais frio e seco. Durante essas discussões, surgiram questões sobre a relevância de atributos da história natural de cada espécie, que poderiam afeta-las diferentemente em caso de alterações nos ambientes que ocupam, como por exemplo padrões de movimentação e capacidade de dispersão, especificidade de habitat, dieta, sistemas reprodutivos e comportamentos sociais. Assim, discutimos a seguir um artigo de revisão sobre as possiveis alterações geográficas e demográficas em populações e espécies decorrentes da fragmentação de habitats, mediadas por aspectos de suas histórias naturais e, em particular, de suas interações sociais. O artigo expõe que, apesar da extensa literature sobre os efeitos da fragmentação de habitats sobre a distribuição e abundância de espécies, estudos sobre os mecanismos que podem afetar esses padrões, como atributos da história de vida de organismos, ainda são raros. Os autores discutem que as interações sociais são aspectos da história de vida com importantes consequencias para o sucesso reprodutivo dos indivíduos, e que apresentam diferenças entre populções de acordo com variações geográficas e em dinâmicas populacionais. Com isso, eles indicam que a fragmentação florestal pode afetar as interações sociais e esses efeitos podem contribuir para a viabilidade de populações e padrões de distribuição e abundância de espécies em ampla escala geográfica. A revisão aborda alterações em fatores que afetam estrategias sociais, incluindo disponibilidade de recursos (qualidade do habitat e distribuição das manchas de recursos), interações inter-especificas (pradador-presa, parasitas-hopsedeiros) e sexo (disponibildiade de parceiros e risco de endocruzamento). Os estudos apresentados ilustram alterações em estrategias sociais que incluem mudanças na taxa de sobreposição de territórios, territorialidade, tamanho de grupo e sistema de acasalamento. As respostas são classificadas pelos autores como passivas, quando impostas por restrições da nova configuração da paisagem (e.g. aumento de trasnmissão de parasitas por contato devido ao amento do tamanho de grupo ou falta de pareamento reprodutivo), ou adaptativas, quando existe resposta social a nova configuração do ambiente (e.g. alternar entre monogamia e poligamia em resposta a mudanças nas razões sexuais, a s quais podem se alterar devido a dispersão diferencial entre sexos em paisagens fragmentadas). Os autores sugerem que estudos futuros poderão contribuir testando as consequencias dessas mudanças para o sucesso reprodutivo individual, o que ainda não esta claro. Discutimos na reunião que a natureza do estudo não permite generalizações sobre os efeitos de diferentes historicos de fragmentação, como por exemplo o efeito do tipo de matriz da paisagem fragmentada, ou mesmo sobre a variação em suscetibilidade de cada grupo taxonomico devido as suas caracteristicas intrinsecas.
domingo, 3 de junho de 2012
Biogeografia de Aves Amazônicas - Apresentação
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Próxima reunião: 12 de junho de 2012 às 15hs
Local: Auditório do BADPI, INPA, Manaus
Apresentação - Marina Anciães:
Distribuição e diversidade de piprídeos e paleoclimas:
alternância entre os últimos períodos interglacial e glacial
máximo
terça-feira, 22 de maio de 2012
Biogeografia de Aves Amazônicas - Discussão de Artigos
O próximo artigo a ser discutido será:
The Role of Physical Barriers in the Location of Avian Suture
Zones in the Guiana Shield, Northern Amazonia
Zones in the Guiana Shield, Northern Amazonia
Dia 29 de maio de 2012
15hs
Auditório do BADPI / INPA Campus 2 / Manaus-AM
(data, hora e local serão confirmados em breve!)
Veja o resumo
Biogeografia de Aves Amazônicas - Discussão de Artigos
Phylogeography of the chestnut-tailed antbird (Myrmeciza hemimelaena) clarifies the role of rivers in Amazonian biogeography.
Voltamos e discutir artigos sobre biogeografia, agora com foco para Aves Amazônicas, mas sugestões de outros assuntos e artigos são bem vindas!
Dia 15 de maio de 2012 foi discutido o artigo acima, sobre diversificacão de uma espécie de Thamnophilideo Amazônico.
Veja o artigo
As próximas discussões serão divulgadas aqui no blog!
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