sábado, 29 de junho de 2013

Campinas amazônicas sofrem com descaso e super exploração

Thaís Brianezi*

As várias Campinas amazônicas.

Um grupo de cientistas do Instituto Nacional de Pesquisas da Amazônia (Inpa), da Universidade Federal do Amazonas (Ufam), da Universidade Estadual Paulista (Unesp) de Rio Claro e da Fundação Vitória Amazônica (FVA) encaminhou em maio uma moção ao Conselho Estadual de Meio Ambiente do Amazonas, solicitando medidas para a proteção das campinas amazônicas. Entre os pontos que mais preocupam os pesquisadores está a Resolução Nº 15/2013, aprovada em abril, que permite a implantação de projetos agrícolas, de silvicultura ou extrativismo de até 10 hectares nesse frágil ecossistema. 

O Amazonas possui o maior conjunto de campinas da Amazônia, distribuídas principalmente no noroeste, sul e sudeste do Estado. Mas elas estão presentes também nos demais estados brasileiros que compõem o bioma amazônico e se caracterizam tanto pelos campos naturais abertos, geralmente de solo arenoso e periodicamente encharcado, quanto pelas florestas ralas que os circundam (também chamadas de campinaranas). 

“A classificação legal das campinas como ambientes menos vulneráveis é grave, porque é justamente o contrário. O foco das políticas ambientais na Amazônia tem sido a floresta, mas as campinas, embora tenham biodiversidade menor, são ecossistemas ricos e muito suscetíveis à degradação”, explicou Sérgio Henrique Borges, coordenador do programa de pesquisa científica da FVA

Por se localizarem em áreas de nascentes de rios, as campinas amazônicas foram classificadas pela comunidade científica internacional como áreas úmidas. Ou seja, isso significa que elas estão protegidas pela Convenção Ramsar, da qual o Brasil é signatário. 

No macrozoneamento elaborado pelo governo do Amazonas e aprovado pela Assembleia Legislativa em 2010 as campinas tiveram enquadramento mais adequado do que o concedido na Resolução 15/2013. Elas foram incluídas na zona de “uso especial” (categoria 3) e, dentro dela, consideradas “ecossistemas frágeis” (subcategoria 3.4).

A moção enviada pelos cientistas é fruto do simpósio “Campinas amazônicas: origens, biodiversidade e conservação”, realizado em Manaus, no Inpa, nos dias 17 e 18 de abril. O Conselho Estadual de Meio Ambiente do Amazonas criou um Grupo de Trabalho (GT) para tentar operacionalizar as sugestões apresentadas pelos pesquisadores. Em nota técnica assinada pela engenheira florestal Neila Cavalcante e pela engenheira de pesca Christina Fischer, ambas do Centro Estadual de Unidades de Conservação (CEUC), a Secretaria de Desenvolvimento Sustentável do Amazonas (SDS) informou que os “campos naturais” são “passíveis de serem considerados como paisagens notáveis de grande relevância para a proteção da biodiversidade” e que a referida moção “pode ser um indutor para novos estudos que possibilitem estudar a modificação da Resolução”.

Biodiversidade pouco conhecida
“As campinas são como ilhas no meio da floresta. Elas polvilham toda a Amazônia – e essa distribuição insular tem consequências para a fauna e para a flora. Quando se tornam acessíveis, como pela abertura de uma estrada, são rapidamente degradadas – e sua regeneração é ainda mais difícil que a da floresta”, alertou Borges.

Uma matéria de 2009 publicada por Vandré Fonseca em ((o))eco já chamava a atenção para a riqueza biológica das campinas, pouco conhecida. Em projetos de cooperação entre a Ufam, FVA, Unesp de Rio Claro e Inpa, com financiamento das fundações estaduais de fomento à pesquisa do Amazonas e de São Paulo (respectivamente, Fapeam e Fapesp), cientistas identificaram 151 espécies de aves comuns nesses ecossistemas. Dessas, 127 eram regulares, provavelmente vindas de outros ambientes, e 24 eram especialistas, ou seja, encontradas exclusivamente ou quase exclusivamente nas campinas. 

Para mapear apenas essa parcela da rica avifauna das campinas, foram necessárias 7.743 horas de trabalho de campo. A coleta (com rede) aconteceu em 30 locais distribuídos nas quatro áreas destacadas no mapa abaixo: ao longo do rio Aracá, no Parque Nacional (Parna) do Jaú e na Reserva de Desenvolvimento Sustentável (RDS) Uatumã, no norte do Amazonas, e no Parque Nacional Viruá, em Roraima. 

Ao clicar em pontos do mapa, é possível ver imagens de três aves especialistas encontradas no estudo: a Guaracara do Topete Vermelho (Elaenia ruficeps), o Pretinho (Xenopipo atronitens) e uma gralha da espécie Cyanocorax helprini. E, também, acessar outras fotos tiradas durante a pesquisa, que ilustram a diversidade de paisagens nas campinas e algumas das ameaças que elas vêm enfrentando. 


Campinas amazônicas. | Clique na imagem para acessar o mapa interativo.

Ecossistemas ameaçados

Ao contrário da floresta, as campinas não têm um acompanhamento sistemático de seu estado de conservação. A falta de dados sobre a área total delas e o percentual já degradado se dá, em parte, pela natureza do próprio monitoramento remoto: nas imagens por satélite, os campos naturais da Amazônia podem ser confundidos com áreas desmatadas. “Já vi uma campina de mil hectares, dentro do Parque Nacional do Jaú, ser classificada pelo Ibama [Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis] como desmatamento, com base em imagens do Inpe [Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais]”, revelou Borges. 

Essa lacuna de dados se torna ainda mais preocupante quando se sabe que as campinas estão sendo exploradas de forma predatória para a extração de areia destinada à construção civil. Isso ocorre tanto nas proximidades de Manaus, Manacapuru e Novo Airão, no Amazonas, quanto ao longo da rodovia BR-174, no Amazonas e em Roraima. 

Já no sul e sudeste do Amazonas, a pressão sobre as campinas vem principalmente de latifundiários, camponeses e grileiros. “É tentador fazer o primeiro plantio em uma campina, porque não tem que derrubar árvores de grande porte, então o trabalho é menor. Mas se a pessoa for um agricultor experiente, vai perceber que o solo não serve para a agricultura”, afirmou Borges. 

Além da ação humana, as campinas na Amazônia enfrentam também a ameaça dos incêndios naturais. Em 1997, por exemplo, o fogo destruiu 241 hectares da campina do Patuá (o que representa 21% de sua área), localizada no Parque Nacional do Jaú

O caso do Parque Estadual da Serra do Aracá 

Uma das recomendações feitas pelos cientistas na moção enviada ao Conselho Estadual de Meio Ambiente do Amazonas é a ampliação do Parque Estadual da Serra do Aracá, de forma a incluir na área protegida 450 mil hectares de campinas amazônicas. Essa Unidade de Conservação fica em Barcelos, ao norte do Estado, e foi criada em 1990, com uma área de 1.818.700 hectares. 

A redefinição dos limites do Parque Estadual da Serra do Aracá vem sendo estudada desde novembro do ano passado por um grupo de trabalho (GT) no âmbito da CEUC-SDS. A criação desse grupo de trabalho foi motivada pelo pedido da Associação Yanomami Hutukara, em virtude da sobreposição de parte da Unidade de Conservação com a Terra Indígena. 

Na proposta apresentada pelos membros do GT em abril, o Parque Estadual da Serra do Aracá passaria a ter 874.121 hectares, ou seja, 48% de sua área original. Ele perderia 1.560.869 hectares da área sobreposta, que continuaria protegida, já que é parte da Terra Indígena Yanomami. E, como compensação, a Unidade de Conservação estadual englobaria 617.290 hectares de sua zona de amortecimento: uma área com campinas naturais e igapós, onde estão as cabeceiras dos rios mais importantes da Bacia do Demeni (como o Cueiras e o Jauari).

Com apoio do laboratório de geoprocessamento da FVA, os membros do GT do CEUC-SDS estão definindo agora os limites exatos do novo polígono sugerido para o Parque. Quando esse trabalho for concluído, será agendada uma audiência pública em Barcelos, para apresentar e debater a proposta.

 *Essa matéria foi produzida por Thaís Brianezi para o projeto “Flag It” e publicada originalmente em ((o)) eco Reportagens em 27 de Junho de 2013.

Leia também
As campinas da Amazônia
Infográfico: Sítios Ramsar na América do Sul
Uma ponte perto demais

domingo, 16 de junho de 2013

Darwin é acusado de se apropriar de ideias de Wallace

Artigo questiona se Charles Darwin se beneficiou do acesso privilegiado às ideias inéditas de Alfred Russel Wallace que acabaram sendo fundamentais para a conclusão da obra Origem das Espécies.



Considerado como um coadjuvante no descobrimento da Teoria da Evolução, Alfred Russel Wallace pode ter tido um papel muito mais proeminente, sugere um artigo de Roy Davies recentemente publicado na revista Biological Journal of the Linnean Society. Baseado em uma análise cronológica da produção científica de Wallace e Darwin e das correspondências trocadas pelos pesquisadores entre si e outros colegas, Davies questiona o pioneirismo individual de Darwin e sugere que ele pode ter se beneficiado das ideias de Wallace sem o devido reconhecimento e crédito.

'A Brazilian Forest, with characteristic Mammalia'. Figura do livro The Geographical Distribution of Animals (Wallace, 1876).


Diferentemente de Darwin, Wallace sempre valorizou a importância da geografia na compreensão da diversificação biológica no planeta, sendo considerado o fundador da biogeografia histórica. Em 1848, Wallace partiu em direção à sua primeira grande experiência em uma viagem para a Amazônia brasileira junto com Henry Walter Bates para aprofundar seus estudos em história natural e investigar a origem das espécies. Ele estudou aves, macacos e borboletas em seus habitats naturais e percebeu que barreiras físicas, como os rios da Amazônia, limitavam a distribuição de muitas espécies próximas.

Arquipélago Malaio. Repleto de ilhas de variados tamanhos, o arquipélago forma um ambiente promissor para a diversificação das espécies, dificultando a dispersão de indivíduos e favorecendo o isolamento reprodutivo.


Após quatro anos na Amazônia, Wallace deixou o Brasil em direção à Europa com espécimes e uma interpretação recém concebida sobre a origem das espécies, mas por um capricho do destino praticamente todo o material coletado se perdeu em um barco afundado em pleno Atlântico. Se o período na Amazônia sugeriu a Wallace a importância dos rios como barreiras na diversificação da biota, foi no sudeste Asiático onde ele levou essas ideias além e desenvolveu sua interpretação sobre a evolução biológica e sua expressão geográfica. Em 1855, Wallace publicou um artigo debatendo a importância da extinção e descendentes com modificação como elementos fundamentais no processo de mudança das espécies ao longo do tempo, que ficou conhecido como 'Lei de Sarawak'. No ano seguinte, Wallace publicou um artigo sobre aves discutindo a ideia dos descendentes com modificação, inevitavelmente se firmando como um problema iminente ao pioneirismo de Darwin.


Em 2013 se comemora o centenário da morte de Alfred Russel Wallace (English Heritage).


Wallace escreveu poucas cartas para Darwin, mas a análise de Davies ressalta que o conteúdo de duas cartas contendo suas principais ideias tenha sido determinante para Darwin complementar seu trabalho. Os fatos indicam que Darwin foi rapidamente incorporando essas ideias de Wallace, tendo escrito mais de 60 páginas após o conteúdo privilegiado ter chegado pelo correio. Darwin alegou um atraso de 4 meses para a primeira e 2 semanas para a segunda carta de Wallace, mas segundo Davies os registros históricos dos correios na Inglaterra indicam que ele funcionava perfeitamente bem e as chances de um atraso longo e repetido nas duas cartas de Wallace é mínimo. Até então as ideias publicadas por Darwin não eram convincentes, mas a publicação da Origem das Espécies em 1859 mostra que a incorporação dos conceitos apurados por Wallace anos antes foram imprescindíveis para a abrangência da teoria. 


Veja o artigo na íntegra:

segunda-feira, 3 de junho de 2013

Novas espécies de aves descobertas para Amazônia e algumas considerações biogeográficas

Quinze novas espécies de aves são descritas simultaneamente na maior descoberta da ornitologia brasileira em 140 anos.

A iniciativa, que contou com esforços de pesquisadores de instituições nacionais como o Museu de Zoologia da USP (MZUSP), o Museu Paraense Emilio Goeldi (MPEG) e do Instituto Nacional de Pesquisas da Amazônia (INPA), publicará as informações sobre a descrição das características biológicas existentes para cada espécie no volume especial do Handbook of the birds of the world. 

Nova espécie de gralha, gênero Cyanocorax, encontrada
apenas nas campinas próximas a BR-319 e
margem esquerda do rio Madeira.
Atualmente, cerca de 1370 espécies de aves são conhecidas para toda a Amazônia brasileira, e a descoberta reflete um acréscimo em torno de 1% na diversidade da avifauna brasileira. Onze dessas espécies são endêmicas do Brasil, como o canção-da-campina (Figura), que já pode ser considerada ameaçada devido a ocorrência restrita a ambientes específicos (campinas) que estão próximas ao arco do desmatamento.

Uma das questões fundamentais desse resultado se deve à integração do estudo das características morfológicas, de canto e genética das aves, que tem contribuído para a descoberta conclusiva das novas espécies na Amazônia. É comum entre as espécies de aves conhecidas na Amazônia a existência de subespécies, que nada mais são do variações geográficas dentro uma determinada espécie. Em alguns casos, têm se observado divergências em pelo menos duas dessas características entre as subespécies de uma espécie em questão, trazendo à tona a existência de espécies crípticas. Ou seja, uma população que possua uma "cultura" e história evolutiva particular, com cantos, morfologia, comportamento e/ou até mesmo características genéticas únicas compartilhadas apenas por seus indivíduos, tem seu status taxonômico elevado para o de uma espécie.

Áreas de ocorrência das espécies
Além disso, outro fato interessante de se notar é a distribuição geográfica dos novos táxons descobertos. Das 15 espécies, oito ocorrem a oeste do rio Madeira (Figura ao lado), estando dentro da área de endemismo de aves conhecida como Inambari (Figura abaixo, número 4). Outras cinco tem distribuição restrita ao interflúvio Madeira-Tapajós, conhecido também como a área de endemismo de aves Rondônia. As duas espécies restantes ocorrem entre os rios Tapajós e Araguaia, área onde se encontra grande parte da bacia do Xingu, região bastante desmatada.





Figura mostrando as áreas de endemismo de aves na
bacia Amazônica; 1- Napo, 2- Jaú, 3- Guiana, 4- Inambari,
5- Rondônia, 6- Tapajós, 7-Xingu, 8- Belém.

Estudos recentes tem levantado questões sobre a uniformidade dessas duas áreas de endemismo citadas,  onde já se demonstrou padrões de estruturação da diversidade genética e de distribuição de espécies de aves e macacos, respectivamente, relacionados aos rios presentes. Além disso, a região da Amazônia Ocidental, onde se encontra a maior parte das espécies recém descobertas, possui uma história geológica e evolutiva distinta das áreas do Planalto brasileiro e das Guianas, caracterizada por uma dinâmica geológica mais recente e uma avifauna de terra-firme que provavelmente é derivada de grupos presentes nestes planaltos. 

Por fim, esta nova descoberta mostra como a diversidade real existente na Amazônia ainda é subestimada e como algumas regiões são menos conhecidas, levantando questões sobre a importância de se considerar e avaliar a biodiversidade “oculta” e os diversos tipos de ambientes da bacia Amazônica, como as campinas, nos planos de manejo e conservação. Além disso, aumentar os esforços para compreender melhor os limites e a distribuição da diversidade conhecida, com o incentivo de projetos de pesquisa em regiões pouco amostradas como a Amazônia Ocidental brasileira. Desta forma, com o incentivo a expedições em áreas pouco amostradas e a projetos que integrem diferentes ferramentas é provável que o número de espécies conhecidas venha a aumentar ainda mais.

Para mais informações sobre a descoberta das novas espécies de aves da Amazônia leia o artigo publicado na edição deste mês de maio da revista Pesquisa FAPESP. Um ótimo texto de divulgação científica.

Veja as fotos de algumas das novas espécies.










terça-feira, 21 de maio de 2013

Wallace online

Em 2013 fazem 100 anos da morte de um dos maiores naturalistas da história, Alfred Russel Wallace. Co-autor da "teoria da evolução", Wallace também é considerado um dos pais da Biogeografia e foi pioneiro na observação de padrões espaciais de distribuição da diversidade biológica na bacia Amazônica. Em 1852 ele publicou um artigo intitulado "On the monkeys of the Amazon" na série Proceedings da Zoological Society of London, no qual introduziu a hipótese de rios como barreira para distribuição de espécies na Amazônia. Em especial, destacou o papel dos rios Negro, Amazonas e Madeira como barreiras geográficas para a distribuição de macacos.


Este e outros trabalhos são frutos de uma viagem que o naturalista iniciou aos 25 anos na floresta Amazônica viajando pelos rios Amazonas e Negro entre 1848 e 1852. Wallace observou e descreveu alguns costumes dos povos indígenas e das cidades por qual passou, e realizou extensa coleta e documentação de dados sobre a biodiversidade de espécies. O relato completo desta viagem pode ser lido no livro "A narrative of travels on the Amazon and Rio Negro".


" An earnest desire to visit a tropical country, to behold the luxuriance of animal and vegetable life said to exist there, and to see with my own eyes all those wonders which I had so much delighted to read of in the narrative of travellers, were the motives that induced me to break through the trammels of business and the ties of home, and start for 
'some far land where endless summer reigns '."
(prefácio de "A narrative of travels on the Amazon and Rio Negro", A. R. Wallace - 1853)

Diversas publicações e ilustrações científicas de Alfred R. Wallace estão atualmente disponíveis online para download em http://wallace-online.org/.

quarta-feira, 15 de maio de 2013

Discussão do Artigo "The historical biogeography of Mammalia" - Springer et al. 2011.

Olá a todos,

bom, retomando as discussões de Biogeografia, convido a todos para participar da discussão do artigo " The historical biogeography of Mammalia" - Springer et al. 2011.

Fig. 5 - Hipóteses alternativas para a dispersão dos ancestrais de Platytthine (macacos do Novo Mundo) e Caviomopha (roedores do Novo Mundo).


O artigo discute um pouco como os diferentes métodos de análise biogeográfica podem influenciar os resultados e propõem um panorama comparado para a diversificação dos mamíferos placentários.

A reunião irá acontecer no dia 22/05, as 14h no auditório do BADPI.

Quem tiver interesse é só entrar em contato e participar.

Abraços e até lá,

terça-feira, 9 de abril de 2013

Workshop de Biogeografia - USP



13 a 18 de junho de 2013

  
Depto. Zoologia, Instituto de Biociências, USP


Inscrições até 30 de abril de 2013 


Simpósio Campinas Amazônicas


PROGRAMA

17 de abril de 2013 - Quarta Feira
9h-9h30 Abertura
9h30-10h Características gerais das campinas Amazônicas
  Mario Cohn-Haft
10h-10h30 Contexto geomorfológico de campinas e campinaranas visto em imagens Landsat e SRTM
  Bruce Nelson
10h30-11h intervalo
11h-12h Influência da podzolização de solos lateríticos na evolução das campinas amazônicas
  Nádia Regina do Nascimento, Guilherme Taitson Bueno e Emmanuel Fritsch.
14h-15h Padrões biogeográficos em plantas
  Alberto Vicentini
15h-15h30 intervalo
15h30-16h30 A avifauna das campinas: uma visão geral
  Mario Cohn-Haft
16h30-17h30 Diversidade e distribuição de aves de campinas amazônicas em diferentes contextos espaciais
  Sergio Borges e Cintia Cornelius
17h30-18h Perguntas/Discussão

18 de abril de 2013 - Quinta Feira
9h-9h30 Filogeografia comparada entre aves de áreas abertas amazônicas: especies irmãs, histórias diferentes
  Camila Duarte Ritter e Laís Coelho
9h30-10h Diversificação de Xenopipo atronitens e a história das áreas de areia branca da Amazônia
  Camila Ribas e João Capurucho
10h-10h30 Perguntas/Discussão
10h30-11h intervalo
11h-12h Conectividade populacional em uma paisagem naturalmente fragmentada: estrutura e diversidade genética de Xenopipo atronitens em diferentes contextos espaciais  
  Cintia Cornelius e João Capurucho
14h-14h30 O que modelos de nicho nos dizem sobre Campinas e Campinaranas em paleoclimas e o caso de Xenopipo atronitens
  Marina Anciães, Marcelo S. Jr. e e João Capurucho
14h30-15h Cyanocorax hafferi: história natural e conservação nas campinas dos interflúvios Madeira-Purus e Purus-Tapauá
  Marcelo Santos Jr. e Mario Cohn-Haft
15h-15h30 intervalo
15h30-16h30: Campinas amazônicas: desafios para a conservação de um ecossistema frágil
  Sergio Borges e Marcelo Moreira
16h30-18h  Discussão geral e conclusão